Não há bem que não venha a mim
Nenhuma luz deixa de brilhar
Mesmo que as trevas as queiram ofuscar
É tempo perdido meu povo
Querer fazer enganador
e quem é sabido como baiano
faz mesmo é o esclarecedor
Tem muita canga meu povo
Que suncês querem acarregar
se errar no livre-arbírtrio
dona causa e efeito vem lhe cobrar
nenhum filho nesta terra
essa menina pode burlar
pois no livro de Xangô
a ação escrita vai estar
Quanto sofre o ser perverso:
Quanto sofre o ser pequeno
Pensa que tá construindo o céu
mas, vai vagar é ao léu
provando seu próprio veneno
Ê baiano, finalmente qual a sua finalidade?
Eu lhe arrespondo meu povo:
- Defender os filhos de fé,que tão prestando caridade!
Eita, baiano! essa prosa tá com voz muito mansinha
talvez filho nem entenda e nem vá olhar na entrelinha
Filho de Umbanda! meu povo! Tem que tomar posição
pois se ficar dividido vai arrumar confusão
Depois de tudo aterminado
Vai ver que ficou sozinho
Pois as pedras que arremessou
Caiu em seu próprio caminho!
Saravá meu Pai Xangô!
É dá Bahia meu Pai!
Baiano Zé do Coco
Médium Mãe Luzia
Médium Mãe Luzia
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