quarta-feira, 20 de julho de 2011

Mãe Nanã

Na Umbanda, ela não costuma ser considerada numa linha como chefe, sendo então uma corrente da linha de Iemanjá. Nanã é descrita como uma velha senhora.
O sincretismo de Nanã com Sant'Ana, avó maternal de Jesus, e padroeira dos professores, reforça a impressão de que ela é muito antiga e que sua chegada ao Brasil foi anterior a dos Iorubas.
Nanã é dona da lama do fundo dos rios, lama com qual foram modelados os homens. Rege nos pântanos. Tem também relações com a morte.
Este orixá vem de épocas tão distantes, que nenhuma pesquisa foi capaz de identificar suas origens. Seu culto se espalhou, através dos tempos, de Leste a Oeste. Nanã é um termo que expressa deferência por qualquer pessoa idosa e significa "Mãe" em diversos dialetos africanos. Na Umbanda, Nanã vem incorporada de forma calma, curvada e com movimentos circulares nas mãos ou então "amassando" o barro.
Nanã desconhece o ferro e outros metais por tratar-se de um Orixá da Pré-história. O termo NANÃ significa raiz, aquela que se encontra no centro da terra.
Este grande Orixá, padroeiro da família, tem o domínio sobre as enchentes, as chuvas, bem como o lodo produzido por essas águas. Nanã, a mais velha Mãe D'água, Orixá mãe e avó é protetora dos homens e criaturas idosas.
No culto anterior à chegada de orixás iorubanos à região da atual Nigéria, teria Nanã um posto hierárquico semelhante ao de Oxalá ou até mesmo de Olurum (Zambi angolano).
Nos cultos afro-brasileiros, Nanã é apresentada como Orixá indiscutivelmente feminino e associada sempre à maternidade.
É por isso, a mais velha divindade das águas, tendo associações tanto com a vida, como com a morte ou com posição reservada aos velhos em qualquer sociedade. O elemento primordial de Nanã é a lama, o lodo do fundo dos rios e dos mares.
É por extensão o Orixá dos pântanos, o ponto de contato da terra com as águas, a separação entre o que já existia (água) e o que foi libertado por mando de Zambi (a terra), sendo portanto sua criação simultânea à da criação do mundo.


Saudação á Nanã Buruquê - Sábado dia 23/07/2011 ás 18:00 h

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